Lição 8 - O Islamismo, Juvenis, O perigo da falsa ciência e das filosofias antibíblicas, Lições Bíblicas da CPAD, Subsídio: Professor Érick Freire
Islamismo: Resumo histórico e doutrinário pontos e contrapontos ao cristianismo
Queridos,
durante esta semana estou voltando a comentar as lições de Juvenis e
com um assunto muito difundido, mas pouco conhecido entre os cristãos, o
islamismo que é a religião que mais cresce no mundo, principalmente no
continente europeu, neste artigo tentarei resumir um pouco da história
do islamismo concomitantemente a sua estruturação doutrinária, mostrando
seus aspectos socialmente positivos e negativos.
O
termo islã significa submissão absoluta e inquestionável do ser diante
de Alá, ou seja, os islãs pregão a submissão absoluta a Alá em todos os
termos. Esta ideia foi criada por Moḥammed Dali (mais
conhecido como Maomé). Ele era um mercador que viaja pela região da
Arábia e nessas viagens via o quanto o comércio de misticismo vendia, a
idolatria entre as pessoas daquela região estava em alta e o mesmo notou
que, este comércio deixava as pessoas meio sem norte, sem um rumo, pois
para cada situação precisavam de um deus diferente, muito parecido com
os santos da igreja romana dos nossos dias. Com isso, segundo o próprio
islã, Maomé que era um devoto e gostava de peregrinar para fazer suas
orações principalmente em Meca e montes circunvizinhos se consagrava.
Durante uma dessas de suas consagrações, ele afirma ter tido uma visão
do anjo Gabriel, ora já se conhecia o anjo Gabriel através das histórias
do evangelho de Cristo, os próprios cristãos que passavam por estas
caravanas que vendiam e compravam comentavam sobre o anúncio do
nascimento de Jesus feito por este anjo através da tradição oral.
A
partir dessa visão ele começa a arregimentar pessoas com sua “nova
doutrina” que causa pouca repercussão e passa a ser motivo de chacotas,
na realidade ele só consegue convencer alguns poucos pobres, muitos
diziam “olha o tolo mercador!”, alguns dizem que a expressão ouvido de
mercador vem daí, quando Maomé tentava pregar pra seus amigos mercadores
eles nem davam ouvidos e usavam a mesma técnica que faziam aos clientes
chatos. Mas, algum tempo depois suas pregações começam a atingir outros
grupos sociais como a própria nobreza e estes começam a serem
perseguidos pelos sacerdotes dos cultos dominantes da época,
principalmente católicos, já que era no mesmo período do início da
ascensão papal (século VII), por causa dessas perseguições Mohammed foge com seu grupo para Yatreb (Medina), ato ou fulga conhecida pelos islãs como Hégira, e esse é o período atribuído ao início do domínio islâmico (622 a.C.).
Lá
em Medina Maomé se fortalece junto com seu grupo e cria a proposta da
luta pela causa islâmica, ou seja, a conquista em nome de Alá chamada e
conhecida como Jihad (Guerra Santa), inicialmente seria contra
Meca e posteriormente a conquista de outras terras, os principais povos
alcançados pela doutrina de Maomé nesta época foram os persas, gregos,
sírios e turcos (até hoje essa doutrina permanece na Turquia que é
vitima constante de conflitos com a Grécia).
Os
mulçumanos (aqueles que se entregam a Alá), recolheram as informações
orais passadas por Maomé a seus seguidores, cerca de dois anos após a
sua morte e escreveram o Corão (livro sagrado islã, conhecido
pelos ocidentais como alcorão), não como um complemento a Bíblia, mas em
substituição a ela, servindo então de código moral, de justiça e de
normas sociais entre os seguidores de Mohammed, muito parecido com a lei
mosaica, mas com muitas distorções, pois o Corão apresenta Deus
como um ser irado que tem sede por vingança religiosa e que mata
fisicamente aqueles que não o querem seguir. O interessante é que
durante as conquistas de terras os conquistados tinham três opções: a
primeira consistia em pagar imposto e ser subserviente do governo de
Alá, a segunda era aceitar totalmente a religião islâmica e se tornar
mulçumano e a terceira morrer!
Segundo
os historiadores mais conceituados o movimento islâmico tem influências
do cristianismo e judaísmo, mas se formos observar as doutrinas
islâmicas notaremos que, as distorções são gritantes tanto em relação ao
cristianismo como ao judaísmo, o Corão prega que se alguém matar
e morrer em nome de Alá terá após a morte um harém de 70 odaliscas, ou
seja, para eles Deus permite a poligamia até no mundo espiritual.
Outro fator de sua doutrina, para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de profeta por Jesus, Moisés, Davi, Jacó, Isaac, Ismael e Abraão.
Como figura política, ele unificou várias tribos árabes, o que permitiu
as conquistas árabes daquilo que viria a ser um império islâmico que se
estendeu da Pérsia até à Península Ibérica.
E precedido por Abraão, Moisés e Jesus como o profeta superior a estes,
mas que Maomé não é divino, pois Alá é unicista (similar ao judaísmo),
ou seja, só existe Alá como Deus e ponto final, já pra nós cristãos Deus
é trinitário compondo-se de Pai, Filho e Espírito Santo.
Para
os peregrinos muçulmanos existem cinco preceitos que jamais devem ser
quebrados, já estão dogmatizados, como: A fé em Alá como único deus
criador de tudo, Maomé como último profeta, cinco preces diárias, dar
esmolas, peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida do seguidor de
Alá e o jejum de trinta dias durante o Ramadã.
O
Islã durante seu apogeu político teve alguns aspectos favoráveis, como:
1) Uma doutrina simples com um único deus que diferenciava das práticas
pagãs da época e do cristianismo distorcido de Roma; 2) Oposição a
idolatria e adoração de imagens de escultura e quadros pintados –
prática comum da época; 3) Eles proibiam o uso da bebida alcoólica, um
fto curioso é que muitos dos primeiros mulçumanos eram descentes dos
Nazireus que não eram dado a bebida forte; 4) As terras que conquistavam
investiam em boa literatura e produção literária, como também
desenvolvimento da ciência e tecnologia, além de expandirem e totalmente
extinguirem o sistema de numeração romana, como até hoje utilizamos a
numeração arábica com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9; 5)
Recusavam-se a mediação feita por homens, em conseqüência o homem tinha
relacionamento direto com Alá sem precisar de sacerdotes ou outro tipo
de mediadores como os santos que a Igreja Romana pregava!
Os
aspectos mais negativos do mundo islã estão ligados muitas vezes a
própria doutrina, na realidade são vários, mas vou comentar só seis
destes: 1) A conversão por meio da espada, como anteriormente comentei
eles obrigavam por meio da força a conversão ao islamismo, por isso
muitos não praticavam de coração, mas por obrigação, o evangelho do
Senhor Jesus é diferente, não é por força nem por violência, mas por
livre escolha; 2) A religião era misturada com o poder político e isso
acabou sendo motivo para destruição de massas incalculáveis de pessoas;
3) O conceito que eles tem de Deus é muito rude e isso amarga na boca de
alguns, pois mostram-no como um tirano, insensível e que todos tem
medo; 4) O Céu para eles é um antro de sensualidade, um lugar onde os
prazeres sexuais são a principal atração, os homens tem direito a um
sexo desenfreado e destituído de espiritualidade; 5) A desvalorização do
sexo feminino, pois a mulher é tratada como objeto do prazer masculino,
como alguém sem cultura e sem opinião própria, pois sua vontade está na
do marido, o seu prazer deve ser inibido e deve ser sujeita como mais
uma entre as esposas; 6) Para eles Jesus não faz parte de seu sistema de
doutrina, pois para eles Jesus não é o Senhor do Reino dos Céus, mas um
simples profeta inferior a Maomé.
Então,
o islamismo é uma religião totalmente desvinculada do puro e verdadeiro
evangelho de Jesus Cristo, sua história mostra inúmeros fatores que são
antagônicos as ideias bíblicas do Antigo e Novo Testamento, tirando o
poder das mãos de Cristo e do Espírito Santo e atribuindo ao chamado
profeta Maomé, este que se utilizou de um erro recorrente das culturas
pagãs e manipulou textos retirados da Bíblia fazendo uma cópia
“paraguaia” da Palavra de Deus.
Leiam esse pensamento de um garoto islã "O
meu nome é Yasser, tenho 12 anos e só penso morrer por ALÁ. Não que eu
acredite muito nele, até porque onde eu vivo até ELE não deve gostar
muito. Há sempre pessoas a morrer, tiros de todo o lado, soldados a
gritar, mulheres a serem espancadas, pedras a voarem.
Odeio viver aqui, nunca pude brincar com os meus amigos na rua e os únicos brinquedos que tive foram-me dados pelo meu pai.
Mas
ele já cá não está, "está com ALÁ, e está muito melhor que nós", diz a
minha mãe. Foi morto por um soldado israelita numa operação militar.
Mesmo
depois da morte de meu pai a vida não era assim tao má como agora, a
primeira intifada tinha terminado e prometia-se a paz, mas nada disso
aconteceu.
Eu
não esperava nada do que aconteceu no dia 3 de janeiro, o meu irmão
Kalifa de 18 anos saiu logo de manhã de casa, eu estranhei aquilo,
afinal Kalifa já não andava na escola e por muito que tentasse ninguém
lhe dava emprego em Israel.
Poucas
horas depois soube que Kalifa tinha tentado passar a fronteira com um
cinto de 5 quilos de explosivos e tinha sido morto pelos soldados.
Agora vivo na casa de familiares da minha mãe porque o exército destrui a minha casa e vivo com mais 13 pessoas". (Retirado de Reflexões: Palestina).
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