Brasil está perto de criar primeira vacina contra a dengue

SÃO PAULO - Uma nova técnica de engenharia genética, que cria vírus quiméricos (vírus atenuados e modificados geneticamente), pode tornar realidade a tão aguardada vacina contra a dengue, ainda sem uma data definida para chegar ao mercado. Pela primeira vez, o laboratório que desenvolve o imunizante em fase mais adiantada de testes, o Sanofi Pasteur, mostrou detalhes da tecnologia que, pelo menos até agora, se mostrou capaz de proteger contra os quatro sorotipos da dengue, sem causar a doença.
A chamada tecnologia recombinante une o maquinário responsável pela reprodução do vírus da febre amarela - mais estável e conhecido do que o da dengue - e um trecho do DNA do vírus da dengue que codifica a membrana externa do vírus, responsável por provocar a resposta imunológica. O resultado é um vírus vivo atenuado que não é nem o da febre amarela nem o da dengue, mas capaz de cumprir sua função: proteger o organismo contra a dengue.

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